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2 – A questão do sobrepeso

Balança eletrônica (de chão) com uma fita métrica meio desenrolada em cima


Na mídia

Um assunto que tem crescido nas mídias já há algum tempo é a questão do aumento do sobrepeso e da obesidade, inclusive entre a população brasileira e sua relação com a saúde.

O motivo

Sabe-se que o aumento excessivo de peso está associado ao aumento do risco para diversas doenças, entre elas a hipertensão, diabetes tipo II, dilipidemias e outras.

Os riscos

O que acontece nas situações de aumento excessivo de peso é um exagero nas concentrações no sangue de nutrientes como os açúcares e as gorduras, desequilibrando aspectos hormonais inclusive e levando a diversos processos de inflamação, como a aterosclerose. Isso sem contar o aumento da pressão exercida sobre os vasos sanguíneos e a sobrecarga especialmente de joelhos e coluna. Associa-se também, a diminuição da capacidade respiratória e a própria mobilidade.

As causas

As principais causas, normalmente mencionadas, são o aumento no consumo de alimentos com alta densidade energética (muito calóricos) e a redução do gasto energético pela atividade física, gerando um desequilíbrio.

Mas existem fatores associados, por vezes esquecidos. Dois que me chamam muito a atenção são: a baixa renda e o estresse. Sim, pessoas com menor renda tendem a consumir alimentos mais calóricos, já que estes costumam ser mais baratos e, ao mesmo tempo, saborosos, pois são geralmente ricos em açúcares e gorduras (dois ingredientes que estimulam as sensações de saciedade e prazer), além de “matarem a fome” por mais tempo do que as frutas, por exemplo.

Estresse

O estresse tem a ver com o aumento de peso? Sim. Em muitos casos, já que os hormônios secretados nessa condição podem inibir a saciedade, além de levar o indivíduo à distração alimentar, perdendo-se o controle mental sobre o que se consome. A pessoa entra em “piloto automático” na alimentação. E costuma comer mais e pior.

Daí a importância do descanso e da boa saúde mental, emocional, social…

O comer emocional

onipresença da alimentação em nossa vida (costumamos comer todo dia), aliada à facilidade do acesso a algum tipo de comida, tornam-na uma fácil “válvula de escape” em muitas situações. Além disso, está também associada à sensação de prazer. E não há problema nisso, a menos que a comida seja usada para compensar frustrações emocionais diversas (relacionamentos, trabalho, autoestima etc).

Dicas

  • Busque soluções fora da comida: faça atividades prazerosas que não se limitem à ingestão de alimentos, cultive bons relacionamentos, faça terapia sempre que necessário, vivencie suas frustrações e medos (não fuja deles) etc.
  • Não se esqueça dos alimentos naturais: castanhas, cereais integrais, frutas, legumes e, principalmente verduras (além, é claro, de bastante água) devem fazer parte da nossa alimentação diária. Faz diferença na saúde!
  • Tenha moderação ao comer alimentos com muito açúcar, sal e gorduras. Eles podem fazer parte da alimentação saudável, mas no lugar deles! Atenção à frequência e quantidade são essenciais.

Saúde!